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Região de Estudo

Visão Geral

Nosso estudo ocorre em Rondônia, uma região de assentamentos de colonização agrícola na Amazônia ocidental brasileira, onde há evidências de que o desmatamento está alterando os padrões de precipitação e as relações entre a superfície terrestre e a atmosfera. Rondônia está localizada no sudoeste da Amazônia brasileira, ao longo da fronteira com a Bolívia, e possui uma mistura de florestas tropicais e terras agrícolas. Nossa pesquisa anterior focou
principalmente em Ouro Preto do Oeste, mas desde então tem expandido para incluir outras partes de Rondônia. Nós dividimos Rondônia em três áreas de interesse: Noroeste (Buritis), Central (Ouro Preto do Oeste) e Sudeste (Pimenta Bueno). Esses locais de estudo estão localizados ao longo dos gradientes leste-oeste e norte-sul para capturar diferenças nos padrões de precipitação, clima, solos e fatores biofísicos, ao mesmo tempo em que exibem condições socioeconômicas consistentes, incluindo histórico de assentamentos, práticas de produção e nível de desenvolvimento.

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A região de estudo em Rondônia inclui 17 municípios:

Região Noroeste / Buritis

Ariquemes

Buritis

Cacaulândia

Campo Novo de Rondônia

Monte Negro

Região Central / Ouro Preto do Oeste

Ouro Preto do Oeste

Mirante da Serra

Nova União
Teixeirópolis

Urupá

Vale do Paraíso

Região Sudeste / Pimenta Bueno

Parecis

Primavera de Rondônia

Pimenta Bueno

Rolim de Moura

Santa Luzia d'Oeste

São Felipe do Oeste

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Contexto Histórico

Focamos nosso trabalho de campo em assentamentos agrários patrocinados pelo governo por causa de sua importância para o desmatamento e a economia agrícola. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) alocou propriedades para famílias com a expectativa de que essas famílias cultivassem a terra e, assim, gerassem melhorias para o seu próprio bem-estar. De 1964 a 2005, o INCRA assentou 84.434 famílias no estado. No entanto, muitos argumentaram que a terra desmatada nesses assentamentos sustenta rendas agrícolas apenas no curto prazo. O governo brasileiro tem procurado abordar essas preocupações identificando as regiões mais adequadas para o desenvolvimento agrícola por meio do zoneamento, promovendo a regularização fundiária com a iniciativa Terra Legal e incentivando usos mais intensivos da terra com crédito subsidiado e assistência técnica. O sucesso desses esforços dependerá se a intensificação será capaz de aumentar os retornos agrícolas e como isso afetará a vulnerabilidade à variabilidade na água verde e azul.

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Contexto Físico

Nossos três locais de estudo estão localizados ao longo da rodovia federal BR-364. O estado pode ser dividido em três grandes sub-regiões climáticas agrícolas, de norte a sul, de acordo com a intensidade e a época da precipitação. No norte, incluindo a região de Buritis, as temperaturas e os padrões de precipitação resultam em uma estação chuvosa que dura entre oito e nove meses. Na região de Pimenta Bueno, localizada no sul do estado que é mais seco, a estação chuvosa é dois meses mais curta, entre seis e oito meses, e a estação seca é mais seca. A região de Ouro Preto do Oeste (OPO) fica entre esses extremos. A região de Ouro Preto do Oeste inclui os solos mais favoráveis ​​com uma boa capacidade de sustentar a agricultura, enquanto a maioria dos solos na área de Pimenta Bueno tem uma classificação “média” e os municípios da região de Buritis contém as mais pobres condições iniciais do solo, incluindo solos com uma capacidade “média a restrita” de apoiar a agricultura.

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Contexto Socioeconômico

As condições socioeconômicas são semelhantes nos três locais: todos foram ocupados durante a fase inicial de colonização, com os municípios mais antigos sendo fundados na década de 1970 e os mais jovens na década de 1990. Os três locais de estudo são semelhantes em termos de portfólios de produção, níveis de renda, acesso à educação e estado de saúde. A produção é focada em laticínios e, mais recentemente, na aquicultura. A produção de leite teve seu maior aumento nos anos 2000 e, apesar de quedas serem notadas em Outro Preto do Oeste depois de 2000, essa região continua sendo o centro leiteiro da Amazônia. A produção de carne não é tão importante, no entanto, esse setor viu um modesto aumento de 4% após 2000. A aquicultura é de importância crescente para a economia regional desde 2000. Rondônia é, hoje, o maior produtor de peixes de viveiro na Amazônia. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido por melhorias na renda, na alfabetização e na saúde, sugere que a região se desenvolveu de forma constante desde 1991.

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